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domingo, 6 de março de 2016

terça-feira, 2 de junho de 2015

Podcast filosofia pop


Este blog anda meio abandonado. Com razão: atualmente estou desenvolvendo agora o site www.filosofiapop.com.br

Lá, junto com Murilo Ferraz, estamos desenvolvendo um podcast que está no seguinte link

http://filosofiapop.com.br/category/podcast/

Já fizemos três episódios e a cada segunda, de 15 em 15 dias você poderá encontrar outro. Confiram:


Filosofia Pop #001 – Filosofia
http://filosofiapop.com.br/2015/05/02/filosofia-pop-001-filosofia/

Filosofia Pop #002 – Felicidade
http://filosofiapop.com.br/2015/05/18/filosofia-pop-002-felicidade/

Filosofia Pop #003 – Existencialismo
http://filosofiapop.com.br/2015/06/01/filosofia-pop-003-existencialismo/

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Canção popular como abertura para a filosofia: pensando com a Legião Urbana e os Engenheiros do Hawaii

programa  Filosofia, cultura popular e educação

 

projeto  Canção popular e ensino de filosofia

apresentam:

Canção popular como abertura para a filosofia:
pensando com a Legião Urbana e os Engenheiros do Hawaii
Marcos Carvalho Lopes

09/09/2014
14:000 às 18:00
Auditório do Campus dos Malês
São Francisco do Conde

É inegável a importância que a música popular possui hoje na formação de identidade dos alunos do Ensino Médio. Os adolescentes tomam letras de canções (ou outros produtos da cultura pop como quadrinhos, séries de televisão, filmes etc.) como fundamento para a construção de sua visão de mundo. Tais produtos ocupam hoje um lugar privilegiado na cultura contemporânea e, por isso mesmo, sua análise pode ser um convite para o desenvolvimento de uma perspectiva de reflexão mais ampla como a proposta pela filosofia. Nesta oficina procuro justificar a utilização da música popular como instrumento para o Ensino de Filosofia; mais especificamente, do rock nacional  tratando das bandas Legião Urbana e Engenheiros do Hawaii. Duas grandes narrativas podem se vincular a esta abordagem: uma que toma o rock como parte da “criação da adolescência” com a trivialização de questionamentos existencialistas e de uma postura romântica de autocriação (que se traduz na necessidade de comprar certos produtos) e outra que toma o rock nacional dos anos 80 como um momento decisivo de desenvolvimento da Utopia Lírica presente rock (principalmente na década de 1960) e na MPB (até a Era Collor).  Estas duas narrativas geram um interessante pano de fundo para o trabalho e debate do rico interdiscurso presente nas letras das canções da Legião Urbana e dos Engenheiros do Hawaii. Estes dois grupos traduziram seu tempo em canção. A Legião Urbana fez isso a partir de uma postura épica e romântica, inspirada inicialmente pelo no future da estética punk e pela crítica de Rousseau aos efeitos da técnica sobre o desenvolvimento moral; mais tarde procurou um resgate do sagrado numa espécie de politeísmo romântico, um discurso que foi soterrado pela
melancolia e decepção da Era Collor refletindo a crescente distinção entre publico e privado. Já os Engenheiros do Hawaii surgiram dentro de uma faculdade de arquitetura, marcados por uma perspectiva pós-moderna e pop, que, traduzida para o universo da música popular, questionava a dimensão épica da canção. Este questionamento e denúncia das engrenagens da indústria cultural por meio de produtos dessa mesma indústria gerou um discurso que se autoconsumia (até o paradoxo e colapso) inspirado no absurdo de Camus, e que, mais tarde, (em algumas letras) tornou-se denúncia dos mecanismos da sociedade de controle. Esta oficina apresenta (e desdobra em suas consequências didáticas) parte do trabalho que desenvolvi no livro Canção, estética e política: ensaios legionários (2012). Além do relato de experiência e das propostas de abordagem, a oficina apresentará exemplos de trabalhos didáticos desenvolvidos a partir de canções.


Contato: marcosclopes@unilab.edu.br


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

100 ano de Camus

camusflyer
Todas as palestras serão no Auditório PPGI (Auditório pequeno do CCET) – Térreo do Prédio do CCET
Av. Pasteur, 458 – Praia Vermelha – Urca
4 de novembro de 2013
17h45 – Apresentação geral do Evento 100 anos de Albert Camus
18h00 -  “De guerra em guerra. A situação filosófica e literária na França entre 1944 e 1962: Camus, Sartre, Céline”.
Baptiste Noël Auguste Grasset (UNIRIO)
Mediadores: Ericka Itokazu e Andréa Bieri
19h15 -  “Albert Camus: A Revolta e a Política contemporânea”
Georgia Amitrano (UFU)
Mediadores:  Baptiste Grasset e Rossano Peccoraro
20h30 – “Albert Camus e o desafio do absurdo”.
Ronaldo Lima Lins (UFRJ)
Mediadores: Georgia Amitrano e Nilton dos Anjos
5 de novembro de 2013
18h00 – “Engenheiros do Hawaii e Albert Camus: um absurdo como outro qualquer”.
Marcos Carvalho Lopes
Mediadores: Baptiste Grasset e Nilton dos Anjos
18h45 -  “Suicídio, Revolta, Poder: ecos camusianos na era bio-digital”.
Rossano Peccoraro (UNIRIO)
Mediadores: Marcos Lopes e Nílton dos Anjos
19h30: Intervalo.
19h45 -  “Entre o absurdo e a revolta, há lugar para a mentira?”
Andrea Bieri (UNIRIO)
Mediadores: Baptiste Grasset e Marcos Lopes
20h45-  “Compreensão mítica: a poética da queda em Camus.”
Franklin Leopoldo e Silva (USP e UFSCAR)
Mediadores: Andréa Bieri e Baptiste Grasset

sexta-feira, 10 de maio de 2013

o "como" de uma filosofia pop

Primeira parte da apresentação de Marcos Carvalho Lopes no filosofia pop 2.0 da UFSC em 26/4.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Entrevista para O Popular (10/02/2013)

Entrevista/Marcos Carvalho Lopes

“A Legião Urbana procurou representar o País”

Autor do livro Canção, Estética e Política – Ensaios Legionários (Ed. Mercado de Letras), o professor Marcos Carvalho Lopes faz uma leitura sob um prisma diferente das canções da Legião Urbana. Na obra, ele salienta os aspectos filosóficos das músicas da banda e suas articulações com o contexto histórico em que produziram. Com mestrado em Filosofia pela UFG e fazendo doutorado na área na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos, que é natural de Jataí, liga Renato Russo a ideias de, entre outros pensadores, Heidegger e Rousseau, sem lhe negar toda o patrimônio musical que recebeu e produziu. Nesta entrevista, Marcos comenta algumas das canções mais emblemáticas do grupo, defende que o rock dos anos 1980 deu continuidade a uma evolução da MPB e discorda da ideia de que os jovens daquela década fossem mais politizados.


Conteúdo completo e sem edição da entrevista para Rogério Borges (de O popular)


Em seu livro, você investiga as questões filosóficas presentes na obra musical do Legião Urbana. Como elas se apresentam e quais são suas principais marcas?

Uma perspectiva filosófica aparece na obra da Legião Urbana de diversos modos e nem sempre como questões específicas ou distintamente filosóficas. Já no sobrenome artístico "Russo" que Renato escolheu para si, haveria uma junção de referências entre os filósofos Bertrand Russel, Jean-Jacques Rousseau, o pintor primitivista francês Henry Rousseau e a expressão "tá russo". Mas esta escolha não é apenas uma citação indireta, já que Renato em seu trabalho inicial pressupõe uma perspectiva utópica que se justificaria por uma natureza humana de tendência positiva (o bom selvagem) que foi corrompida pelo desenvolvimento da técnica. É o ideal de bom selvagem que acena toda vez que a Legião fala em "índios". Esta questão sobre o resgate de uma natureza romântica que foi corrompida se reconfigura de formas diversas formas dentro da obra da Legião, alegoricamente (como em Faroeste Caboclo), ceticamente (como em "Índios") e até mesmo de modo contraditório (em Sereníssima, por exemplo, Utilizam a descrição que Rousseau fazia do homem como "animal sentimental" para, a seguir afirmar: "não estou mais interessado no que sinto, não acredito em nada além do que duvido"). As transformações destas descrições se ligam aquilo que a Legião Urbana herdou da chamada Música Popular Brasileira: o desafio de representar o país e seu sentido. Esta dimensão política não se separava de interrogações existenciais, como por exemplo sobre a forma que cotidianamente escondemos de nós mesmos a finitude, fingimos não reconhecer que somos mortais (o que Heidegger chama de ser-para-a-morte acena em Tempo Perdido). Enfim, há um projeto que se desdobra em canções, discos e num discurso reflexivo que procura se aperfeiçoar na forma de pensar o individuo e o país. 

As pessoas parecem ter a tendência de achar que algo popular, de consumo de massa, é necessariamente algo superficial. O Legião Urbana desmente isso?

Este tipo de juízo é ele mesmo superficial e parece ser uma tentativa de justificar algum tipo de ressentimento. Dentro daquilo que geralmente se qualifica como produtos voltados para o consumo das "massas" há um espectro de obras que podem ser classificadas tanto positivamente como negativamente. O mesmo acontece na chamada cultura erudita: existem coisas boas e coisas ruins. As melhores geralmente ajudam as pessoas a se transformarem, modificando sua autoimagem dê modo a se adaptar e mudar hábitos que se mostram ultrapassados ou prejudiciais. As ruins afirmam "mais do mesmo", não provocam reflexão e reafirmam certos comportamentos padronizados como corretos. É difícil negar a importância de Bob Dylan, dos Beatles, de Caetano Veloso, da Legião Urbana etc. numa onda que vêm se acelerando a partir da década de 60, universalizando a ideia existencialista de autocriação e busca por algo que de modo vago podemos chamar de "autenticidade". 
 
O contexto histórico em que o grupo surgiu, em sua opinião, foi preponderante para o caminho que ele tomou, para os problemas que abordou e para as formas como fez isso?

Sim. Como o melhor daquilo que chamaram de MPB, a Legião Urbana procurou representar o país e traduzir seu tempo em canção. Uma leitura cuidadosa facilmente refuta a ideia de que o rock brasileiro dos anos 80 representou um retrocesso no que Caetano chamava de caminho evolutivo da canção popular no Brasil. Na década de 80,sem os limites da ditadura, o rock dos anos 80 pode radicalizar e desenvolver o anseio de autocriação que já acenava no tropicalismo. Isso significava tomar como relevante e dar mais espaço para o desejo em sentido democrático, ao invez de pressupor uma convergência de todos as canções numa verdade redentora, numa utopia revolucionária contra à Ditadura. Nos anos 80 a redenção e a utopia não tinham mais lugar ou eram uma pálida lembrança. A Legião teve que lidar com um contexto que corresponde a descrição de Cazuza em Ideologia, com heróis autodestrutivos que morreram de overdose, num horizonte político conservador e contrário aos anseios democráticos.
 
Você identifica algumas fases dos discursos do grupo, que foram mudando com o tempo e as transformações sociais que o Brasil vivia nos anos 1980. Quais são elas e que especificidades traziam?

Cada álbum de estúdio da Legião Urbana traz um discurso que tentar representar o país. Cada um traz transformações importantes. Mas de modo geral afirmo que houve um movimento geral da cultura brasileira a partir da chamada Era Collor que teve um significado terrível para a cultura brasileira, na medida em que colocou em xeque os anseios épicos da democracia e como isso a própria possibilidade do cantor se identificar com o país. Num sentido isso trouxe o fim da MPB, aqueles que cantam o país passaram a descrevê-lo como algo exterior e não mais de forma lírica, por isso as canções políticas passaram a flertar ou assumir a forma do rap. Essa grande mudança aparece no álbum V em sua representação surrealista da Era Collor e em o descobrimento do Brasil com o enterro de nossos problemas de dimensão pública (em Perfeição) e a "fuga" para a vida privada. Descrevo diversas mudanças anteriores com mais detalhes no livro, mas prefiro destacar aqui esta mais ampla, que apaga a marca forte de uma Utopia Lírica que acenava desde a década de 60 nas canções de Chico Buarque, Caetano Veloso, Bob Dylan, Beatles etc. 

O jovem dos anos 1980 estava mais disposto a pensar, a refletir, a debater?
Realmente o futuro não é mais como era antigamente. O tempo parece mesmo ter se achatado em um eterno presente. Com certeza o jovem dos anos 80 não tinha os mesmos desafios que assombram a juventude atual, por isso qualquer comparação é problemática e redutora. Nasci em 1980, e, para mim, a figuras caricaturais que encontrei nos livros didáticos na quarta-série (em 1989) mostrando de um lado um urso raivoso com estrela e martelo da URSS ameaçando um Tio Sam também cheio de dentes, já não era algo com muito significado para além de um maniqueísmo de desenho animado (no qual não sabia qual lado seria o "bom"). Todos pensam e "refletem" na medida em que sentem que existem problemas que lhes diz respeito, quando sentem que as coisas tem que mudar porque não estão funcionando adequadamente. Resumindo, não acho que os jovens dos anos 80 eram mais reflexivos.   

A banda Legião Urbana cantou um país em polvorosa, de fracassos econômicos, instabilidades políticas, incertezas sociais tremendas. Em sua avaliação, até onde aquele país mudou?
De modo geral os últimos anos tem sido de um progresso gradual que se traduz efetivamente na diminuição das desigualdades sociais. Um jovem no Brasil provavelmente espera ganhar mais e viver melhor do que seus pais, o que não vale para um jovem europeu (e cada vez menos para um norte-americano ou japonês). A relativa estabilidade econômica e política dá mais espaço para que as pessoas cuidem de seus desejos individuais e esqueçam o bem comum, a coisa pública. A Legião Urbana – como o rock em geral – se filia ao desejo e a busca individual de autenticidade (ainda que tal procura tenha uma dimensão pública). Se algo mudou, espero que seja um anseio cada vez maior de um desenvolvimento republicano, de uma classe média e baixa que ascende a partir de seus próprios méritos e que prosaicamente tenta modificar os costumes clientelistas. Talvez essa descrição seja uma forma de esperança: é que quero ampliar o futuro! 

 Qual a sua canção preferida da Legião Urbana e por quê?

A minha favorita é Metal Contra as Nuvens, talvez porque seja a mais longa. Mas uma explicação mais razoável está no desafio que suas múltiplas vozes trouxe para o meu trabalho: demorei alguns anos tentando entender o Lado A de V, onde esta canção aparece. Melancolia, surrealismo, ideais (adolescentes) de honra, esperança, crítica social... há um bocado disso nesta canção. 

Os roqueiros universitários da Legião foram substituídos pelos sertanejos universitários, tão na moda hoje? Teríamos involuído?

Não acredito que exista parentesco entre estes grupos para além, talvez, da afirmação de que camadas mais humildes da sociedade estão cada vez mais conseguindo frequentar a universidade, no entanto, sem que isso modifique de forma relevante seu discurso e desejo. Nas universidades cada vez mais temos um lugar de instrução e menos de formação. Há dois polos apelativos e vulgares para se fazer canção popular: o amor eterno ou o prazer constante. Parece que o sertanejo mais recente deixou de lado as promessas e ilusões inevitáveis do amor eterno (um discurso que tem em comum com os emos) e passou para o outro polo, celebrando o prazer constante (algo mais próximo do funk carioca). Vejo um progresso de costumes nesta transição entre estes polos, apesar de que a realização de qualquer deles é impossível. A Legião geralmente fugia destes dois extremos, mas isso não é algo que possa se dizer de todo rock feito por aqui. Há coisas boas e ruins, e como diz Caetano, diversas harmonias possíveis sem um juízo final.  

sábado, 5 de janeiro de 2013

Canção, Estética e Política: Ensaios Legionários



O livro Canção, estética e política: ensaios legionários recontextualiza a obra da Legião Urbana em sua tentativa de traduzir seu próprio tempo em canção. O período de redemocratização trouxe na música popular um sério questionamento sobre o país e sua estrutura política e social. Os filhos da Ditadura não se acomodaram em simplesmente negar a pátria ou construir um discurso niilista. O rock brasileiro dos anos 80 representou bem o processo de abertura política, globalização e urbanização que a sociedade brasileira enfrentava. Mais do que isso, a transformação de valores com o advento de uma indústria' cultural forte e liberta da censura, tornou-se tema e problema para os roqueiros. A negação do 'fascismo cultural' e a consciência de que a estrutura autoritária transcendia o modelo político, levou alguns roqueiros oitentistas a propor em suas letras uma espécie de "Utopia Lírica" através da qual, mudanças nas formas de convivência abririam espaço para uma redescrição da maneira de sentir/perceber a política, o que acarretaria transformações sociais. É esse tipo de romantismo utópico que encontramos na obra da banda de rock Legião Urbana, que, dialogando com a filosofia, literatura, a história do rock e da canção popular, arte, cinema e política, traduziu em suas canções as esperanças e desilusões dos jovens brasileiros da abertura democrática à "Era Collor". A banda representou a transição do discurso épico (que marcou as eleições diretas para o executivo federal em 1989) para o relativo domínio da prosa na política brasileira: com a mudança em suas letras de um discurso ético-ecumênico (no fim dos anos 80) para o assombro surrealista (no começo da década de 90). Essa transição marca uma mutação na forma de vínculo entre público e privado que põe em xeque a própria possibilidade de Utopia(s). . Os ensaios analisam a construção conceitual dos álbuns da Legião e a trajetória de Renato Russo, tratando pormenorizadamente de suas canções e de como elas formulam uma perspectiva filosófica de política cultural. Em apêndice o livro trás um glossário que dá uma breve descrição do interdiscurso presente em cada canção da Legião Urbana.


Pedidos podem ser feitos diretamente no site da editora Mercado de Letras ou em livrarias on line como:


Link para download de entrevista no programa Hora da Coruja







Quer baixar os vídeos de minha participação no Hora da Coruja? É possível fazer isso a partir do canal de vídeo da justv . Abaixo coloquei os links para download direto em formato MP4












No "Hora da Coruja" de Paulo Ghiarldelli Jr e Francielle Chies falando sobre Cultura Popular e o livro Canção, Estética e Política: Ensaios Legionários

Parte 1
Parte 2 Parte 3

sábado, 24 de novembro de 2012

Participação no programa Hora da Coruja

Na próxima terça-feira às 22:00 vou participar do programa Hora da Coruja falando - dentre outras coisas- sobre o livro Canção, estética e política: ensaios legionários. O programa é apresentado pelo casal Francielle Chies e Paulo Ghiraldelli Jr, amigos que fazem parte do Gt de Pragmatismo e Filosofia Norte-Americana. Assista ao programa  ao vivo pela internet no link: http://www.justtv.com.br/

sábado, 17 de novembro de 2012

na Revista Filosofia Conhecimento Prático (número 39)

Na revista Filosofia Conhecimento Prático de número 39 (novembro de 2012) publiquei um pequeno depoimento sobre como o projeto do livro Canção, estética e política: ensaios legionários (Mercado de Letras, 2012) surgiu e se desenvolveu. De certa forma ele foi uma forma de conciliar uma obsessão privada com a necessidade pública e mais concreta vivência de sala de aula. Clique na capa e confira o texto: "Entre o jargão e o refrão"!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dica: Um sábado qualquer de Carlos Ruas


A transa entre quadrinhos e filosofia é, como diz o Paulo Ghiraldelli Jr., quijo com goiabada. POr conta de algumas postagens dele fui ver o site do Carlos Ruas (Um sábado qualquer). A sensação é de ser o último a saber de algo muito legal para aulas de filosofia. Mas resolvi ser o penúltimo a saber divulgando aqui no blog: vai que alguém não conheçe!
Carlos Ruas é simplesmente  o cara criou Deus e um buteco inteiro de deuses. Além deles habitam suas tiras Nietzsche, Sócrates, Raul Seixas e filosofemas de todos os tipos. 



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Blog de divulgação do livro Canção, estética e política: ensaios legionários


No blog http://ensaioslegionarios.blogspot.com.br/ você encontra mais informações sobre meu livro Canção, estética e política: ensaios legionários. Pode também encontrar material de divulgação e acompanhar como o trabalho ganha repercussão na imprensa.
No começo desse mês ofereci uma oficina em que explico como utilizei as canções da Legião Urbana e dos Engenheiros do Hawaii em  sala de aula no ensino médio. Espero oferecer este mini-curso em outros lugares para divulgar a proposta e o livro. 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Oficina: Canção popular como abertura para a filosofia: pensando com a Legião Urbana e os Engenheiros do Hawaii

Quinta-feira – 05 de julho
 09:00hs Oficina: Canção popular como abertura para a filosofia: pensando com a Legião Urbana e os Engenheiros do Hawaii - Marcos Carvalho Lopes (UNIRIO)

Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais,
 UFRJ, Largo de São Francisco de Paula, 01, Centro 
Rio de Janeiro-RJ 



Canção popular como abertura para a filosofia:
pensando com a Legião Urbana e os Engenheiros do Hawaii

Marcos Carvalho Lopes*

É inegável a importância que a música popular possui hoje na formação de identidade dos alunos do Ensino Médio. Os adolescentes tomam letras de canções (ou outros produtos da cultura pop como quadrinhos, séries de televisão, filmes etc.) como fundamento para a construção de sua visão de mundo. Tais produtos ocupam hoje um lugar privilegiado na cultura contemporânea e, por isso mesmo, sua análise pode ser um convite para o desenvolvimento de uma perspectiva de reflexão mais ampla como a proposta pela filosofia. Nesta oficina procuro justificar a utilização da música popular como instrumento para o Ensino de Filosofia; mais especificamente, do rock nacional  tratando das bandas LegiãoUrbana e Engenheiros do Hawaii. Duas grandes narrativas podem se vincular a esta abordagem: uma que toma o rock como parte da “criação da adolescência” com a trivialização de questionamentos existencialistas e de uma postura romântica de autocriação (que se traduz na necessidade de comprar certos produtos) e outra que toma o rock nacional dos anos 80 como um momento decisivo de desenvolvimento da Utopia Lírica presente rock (principalmente na década de 1960) e na MPB (até a Era Collor).  Estas duas narrativas geram um interessante pano de fundo para o trabalho e debate do rico interdiscurso presente nas letras das canções da Legião Urbana e dos Engenheiros do Hawaii. Estes dois grupos traduziram seu tempo em canção. A Legião Urbana fez isso a partir de uma postura épica e romântica, inspirada inicialmente pelo no future da estética punk e pela crítica de Rousseau aos efeitos da técnica sobre o desenvolvimento moral; mais tarde procurou um resgate do sagrado numa espécie de politeísmo romântico, um discurso que foi soterrado pela melancolia e decepção da Era Collor refletindo a crescente distinção entre publico e privado. Já os Engenheiros do Hawaii surgiram dentro de uma faculdade de arquitetura, marcados por uma perspectiva pós-moderna e pop, que, traduzida para o universo da música popular, questionava a dimensão épica da canção. Este questionamento e denúncia das engrenagens da indústria cultural por meio de produtos dessa mesma indústria gerou um discurso que se autoconsumia (até o paradoxo e colapso) inspirado no absurdo de Camus, e que, mais tarde, (em algumas letras) tornou-se denúncia dos mecanismos da sociedade de controle. Esta oficina apresenta (e desdobra em suas consequências didáticas) parte do trabalho que desenvolvi no livro Canção, estética e política: ensaios legionários (2012). Além do relato de experiência e das propostas de abordagem, a oficina apresentará exemplos de trabalhos didáticos desenvolvidos a partir de canções.


* Professor na UNIRIO, doutorando em Filosofia no PPGF/UFRJ, bolsista da CAPES.

Encontro Nacional Prodocência de Filosofia


 Encontro Nacional Prodocência de Filosofia
Como aprender filosofia?
2 a 6 de Julho de 2012 

(clique no banner acima para conferir o site do evento e aqui para se inscrever como ouvinte) 


Local: Instituto de Filosofia e Ciências Sociais,  UFRJ, Largo de São Francisco de Paula, 01, Centro - Rio de Janeiro-RJ 
 
Programação
Segunda-feira – 02 de julho
18:00hs Abertura: Rafael Haddock-Lobo (UFRJ) e Carolina Araújo (UFRJ)
Conferências:
Lucio Souza Lobo (UFPR): Oficinas de tradução: objetivos e experiência
Fernando Santoro (UFRJ): Com quantas palavras se faz uma filosofia?
Terça-feira – 03 de julho
09:00hs. Oficina: Metodologia do Ensino de Filosofia: A mediação do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos e competências específicos da Filosofia numa
perspectiva investigativo- reflexiva - Marinês Barbosa de Oliveira Dias (UFF)
11:00hs Conferências:
Angela Santi (UFRJ): Como ensinar filosofia na época da reprodutibilidade tecnológica? Anotações sobre a difícil relação entre educação e imagem
Wanderley da Silva (UFRRJ): A formação de professores de filosofia em ambientes virtuais e o ensino médio
13:00hs Intervalo
14:30hs Mesa-redonda: Laboratório de Ensino de Filosofia Gerd Bornheim
Adriany Mendonça (UFRJ); Filipe Ceppas (UFRJ); Iris Rodrigues de Oliveira (UFRJ).
16:30hs Comunicações:
Alexandre de Lourdes Laudino (SEEDUCRJ): Geopolítica do Conhecimento: Filosofia, Epistemicídio e Educação
Bruno de Figueiredo Alonso (UFF): Filosofia e suas áreas respectivas
17:30hs Intervalo
18:00hs Conferências:
Walter Omar Kohan (UERJ): Filosofia, o Paradoxo de Aprender
Markus Figueira da Silva (UFRN): Laboratório de Prática de Ensino: disciplina curricular da licenciatura em filosofia.
Quarta-feira – 04 de julho
09:00hs Oficina: Filosofia e Cinema: imagem, percepção e reflexão -Júlia Casamasso Mattoso (CA-UCP)
11:00hs Conferências:
Edgar Lyra (PUC-Rio): Filosofia para quem? O professor e seus públicos
Alexandre Jordão Baptista (UFMA): Filosofia, Sofística e Ensino na Grécia Antiga: contribuições para uma didática do diálogo argumentativo para a docência de filosofia no
Ensino Médio
13:00hs. Intervalo
14:30hs: Mesa-redonda: Como o cozinheiro aprender o ladrão filosofia sua mulher? e o amante
Giovania Costa (CEAM); Ingrid Müller Xavier (CPII); Marcelo Guimarães (CPII)
16:30hs: Comunicações
Brunno Amâncio Marcos (UFF): Repensando Gramsci: escola unitária e uma experiência do PIBID de filosofia da UFF no Colégio Estadual Joaquim Távora
Fernanda dos Santos Sodré (UFRJ): Educação e Filosofia como ato de resistência.
Felipe Araujo Fernandes (UFRJ): A vontade de viver a vida como uma obra de arte: Nietzsche e a cultura popular.
18:00hs Conferências:
Ricardo Fabbrini (USP): O ensino de filosofia: a leitura e o acontecimento
Ulysses Pinheiro (UFRJ): As aporias da didática em Deleuze e Spinoza
Quinta-feira – 05 de julho
09:00hs Oficina: Canção popular como abertura para a filosofia: pensando com a Legião Urbana e os Engenheiros do Hawaii - Marcos Carvalho Lopes (UNIRIO)
11:00hs Conferências:
Leonardo Maia (UFRJ): Universidade e filosofia: sentido da sua ligação contemporânea
Susana de Castro (UFRJ): A Filosofia e o Horror, na Literatura e no Cinema.
13:00hs Intervalo
14:30hs Mesa-redonda: Filosofia, ensino e poder
Alexandre Mendonça (UFRJ); Aline Veríssimo Monteiro (UFRJ); Adriany Mendonça (UFRJ)
16:30hs Comunicações:
Geraldo Adriano Emery Pereira (CAp-COLUNI / UFV): Filosofia, literatura e língua portuguesa, uma proposta de avaliação interdisciplinar
Luiz Maurício Bentim da Rocha Menezes (CPII/UFRJ): A Arte de Ensinar
Gustavo Bertoche Guimarães (UERJ): Projetos Interdisciplinares: Filosofia e Física
18:00hs Conferências:
Patrícia Velasco (UFABC): Licenciaturas em Filosofia: diagnóstico e prognósticos
Charles Feitosa (UNIRIO): Filosofia Pop: Experiências em Divulgação da Filosofia
Sexta-feira – 06 de julho
09:00hs. Oficina: Lecionando Filosofia para adolescentes - Renato Cosme Velloso da Silva (UERJ)
11:00hs Conferências:
Pedro Ergnaldo Gontijo (UNB): O Ensino de Filosofia e a implementação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
Flavio Costa Balod (CPII): O ensino de Filosofia no nível básico e no nível superior: comparando experiências.
13:00hs. Intervalo
14:30hs:Mesa-redonda: Filosofia, ensino e pesquisa
Giovanni Semeraro (UFF); Martha D’Angelo (UFF); Pedro Hussak (UFRRJ)
16:30hs. Comunicações:
Rodrigo Passos Almeida da Silva (UFRJ): Ensino da Morte dentro da escola
Louise Silva Oliveira (UFF): Vivência PIBID: A experiência de como ensinar Filosofia
17:30hs. Intervalo
18:00hs Conferências:
Reuber Scofano Gerbasi (UFRJ): Richard Rorty, Paulo Freire, Rubens Alves e o Ensino de Filosofia
Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio (USP): Filosofia e Formação

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sócrates - filme completo de Roberto Rossellini



Sinopse:
Com direção do mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.

Giordano Bruno - filme completo



Giordano Bruno é um filme franco-italiano de 1973, do gênero drama biográfico, tendo por tema o processo movido pela Inquisição Romana contra o filósofo italiano Giordano Bruno.

Sinopse

O filósofo, astrônomo e matemático Giordano Bruno foi um dos maiores pensadores do Século XVI e um dos precursores da ciência moderna. Nascido em Nola (Itália), expulso da Ordem dos Dominicanos por suas ideias conflitantes com a ortodoxia religiosa, viajou por toda a Europa, tendo sido conselheiro de príncipes e reis.
Suas idéias metafísicas eram monistas e imanentistas, admitindo que acima de um deus imanente (a "alma do mundo"), haveria um deus transcendente, só apreendido pela fé, mas uma fé inteiramente naturalista, bem diversa da fé cristã.
Processado pela Inquisição de Veneza, preferiu retratar-se (como Galileu), mas seus inimigos conseguiram que fosse mandado a Roma, onde respondeu a novo processo.
O filme de Guiliano Montaldo, retrata o processo romano, no qual Giordano Bruno recusou qualquer retratação, sendo condenado e queimado vivo no ano de 1600.
Além do desempenho seguro de Gian Maria Volonté, o grande destaque do filme é a fotografia de Vittorio Storaro. Usando archotes para iluminar as principais cenas, ele consegue efeitos visuais impressionantes, sobretudo na caminhada de Bruno para a morte, pelas ruas de Roma.

Elenco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.