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segunda-feira, 30 de março de 2009

Questões de Vestibular sobre Aristóteles

Aristóteles

(UFU 2ª fase Janeiro de 1999)"E se indagamos quais são os princípios ou elementos das substâncias, relações e quantidades – se são os mesmos ou diferentes - é claro que quando os nomes das causas são usados em vários sentidos as causas de cada um são as mesmas, mas quando distinguimos os sentidos elas são diferentes".

(Aristóteles - Metafísica - Editora Globo - Porto Alegre.)

O texto de Aristóteles refere-se à distinção das causas em sua teoria da causalidade. Quais são as causas aristotélicas? Descreva a especificidade de cada uma delas.

(UFG-2004 )Há na espécie humana indivíduos tão inferiores a outros como o corpo o é em relação a alma ou a fera ao homem; são os homens nos quais o emprego da força física é o melhor que dela se obtém. Partindo dos nossos princípios, tais indivíduos são destinados por natureza à escravidão, porque, para eles, nada é mais fácil de obedecer.

Aristóteles, Política. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d., p.26.

Aristóteles escreveu esse texto no IV século a. C., momento do início da expansão macedônica sobre as cidades-Estados gregas escravistas. A partir do fragmento, identifique dois argumentos que justificavam a escravidão no mundo greco-romano.

(UFU 09/2002)

“Todos os homens são mortais.

Sócrates é homem.

Logo, Sócrates é mortal.”

Sobre o silogismo em geral e, sobre este em particular, é correto afirmar que:

I - é um raciocínio indutivo, pois parte de duas premissas verdadeiras e chega a uma conclusão também verdadeira.

II - o termo médio homem liga os extremos e, por isso, não pode estar presente na conclusão.

III - é um raciocínio válido, porque é constituído por proposições verdadeiras, não importando a relação de inclusão (ou de exclusão) estabelecida entre seus termos.

IV - as premissas, desde que uma delas seja universal, devem tornar necessária a conclusão.

Marque a alternativa que contém todas as afirmações corretas.

A) II e IV

B) I e II

C) II e III

D) III e IV

grego.

(UEL-2004) Observe a charge e leia o texto a seguir.

Animal Político Não alimente


Fonte: LAERTE. Classificados. São Paulo: Devir, 2001. p. 25.

“É evidente, pois, que a cidade faz parte das coisas da natureza, que o homem é naturalmente um animal político, destinado a viver em sociedade, e que aquele que, por instinto, e não porque qualquer circunstância o inibe, deixa de fazer parte de uma cidade, é um ser vil ou superior ao homem [...].” (ARISTÓTELES. A política. Trad. de Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. p. 13.)

Com base no texto de Aristóteles e na charge, é correto afirmar:

a) O texto de Aristóteles confirma a idéia exposta pela charge de que a condição humana de ser político é

artificial e um obstáculo à liberdade individual.

b) A charge apresenta uma interpretação correta do texto de Aristóteles segundo a qual a política é uma atividade nociva à coletividade devendo seus representantes serem afastados do convívio social.

c) A charge aborda o ponto de vista aristotélico de que a dimensão política do homem independe da convivência com seus semelhantes, uma vez que o homem bastase a si próprio.

d) A charge, fazendo alusão à afirmação aristotélica de que o homem é um animal político por natureza, sugere uma crítica a um tipo de político que ignora a coletividade privilegiando interesses particulares e que, por isso, deve ser evitado.

e) Tanto a charge quanto o texto de Aristóteles apresentam a idéia de que a vida em sociedade degenera o homem, tornando-o um animal.

(UEL-2004)“Uma vez que constituição significa o mesmo que governo, e o governo é o poder supremo em uma cidade, e o mando pode estar nas mãos de uma única pessoa, ou de poucas pessoas, ou da maioria, nos casos em que esta única pessoa, ou as poucas pessoas, ou a maioria, governam tendo

em vista o bem comum, estas constituições devem ser forçosamente as corretas; ao contrário, constituem desvios os casos em que o governo é exercido com vistas ao próprio interesse da única pessoa, ou das poucas pessoas, ou da maioria, pois ou se deve dizer que os cidadãos não participam do governo da cidade, ou é necessário que eles realmente participem.” (ARISTÓTELES. Política. Trad. de Mário

da Gama Kury. 3.ed. Brasília: Editora UNB, 1997. p. 91.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre as formas de governo em Aristóteles, analise as afirmativas a seguir.

I. A democracia é uma forma de governo reta, ou seja, um governo que prioriza o exercício do poder em benefício do interesse comum.

II. A democracia faz parte das formas degeneradas de governo, entre as quais destacam-se a tirania e a oligarquia.

III. A democracia é uma forma de governo que desconsidera o bem de todos; antes, porém, visa a

favorecer indevidamente os interesses dos mais pobres, reduzindo-se, desse modo, a uma acepção demagógica.

IV. A democracia é a forma de governo mais conveniente para as cidades gregas, justamente porque realiza o bem do Estado, que é o bem comum.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e III.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

(UFU - 2 a Fase Junho de 2003)“Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino - por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, donde ter se formado o seu nome ética [êthiké] por uma pequena modificação da palavra hábito [éthos]. Por tudo isso, evidenciase também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza. Por exemplo, a pedra que por natureza se move para baixo não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar; nem se pode habituar o fogo a dirigir-se para baixo, nem qualquer coisa que por natureza se comporte de certa maneira a comportar-se de outra”. Aristóteles. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção “Os Pensadores”. p. 267.

A partir da análise do texto acima, estabeleça, em primeiro lugar, a distinção entre virtude intelectual e moral; mostre, a seguir, por que a virtude moral não surge em nós por natureza.

(UFU 2ª fase Janeiro de 2004) No livro V da Metafísica, Aristóteles serviu-se das seguintes palavras para definir

acidente: .Acidente significa: (1) o que adere a uma coisa e dela pode ser afirmado com verdade, porém não necessariamente, nem habitualmente; por exemplo, se alguém ao cavar um buraco para plantar uma árvore, encontra um tesouro. Esse fato . o encontro do tesouro . é um acidente para o homem que cavou o buraco, pois nem uma coisa provém necessariamente da outra ou vem depois dela, nem é habitual descobrir tesouros quando se planta uma árvore..

ARISTÓTELES. Metafísica [livro V, 30, 1025a 1-25] Trad. De Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 140.

Com base na descrição de Aristóteles apresentada acima, explique qual é a causa responsável pelo acidente.

(UFU 1ª Fase Janeiro de 2004) Observe o silogismo abaixo:

Muitas pessoas com mais de trinta anos são chatas.

Esta pessoa tem mais de 30 anos.

Esta pessoa é chata.

Considerando, respectivamente, as premissas e a conclusão do silogismo, é correto afirmar que

A) as premissas são absolutamente inválidas e a conclusão do silogismo é verdadeira.

B) as premissas são verdadeiras, logo, a conclusão do silogismo é verdadeira.

C) as premissas podem ser verdadeiras, porém, a conclusão do silogismo é inválida.

D) as premissas são logicamente inválidas, portanto, a conclusão do silogismo é falsa.

(UEL_2005) “A busca da ética é a busca de um ‘fim’, a saber, o do homem. E o empreendimento humano como um todo, envolve a busca de um ‘fim’: ‘Toda arte e todo método, assim como toda ação e escolha, parece tender para um certo bem; por isto se tem dito, com acerto, que o bem é aquilo para que todas as coisas tendem’. Nesse passo inicial de a Ética a Nicômacos está delineado o pensamento fundamental da Ética. Toda atividade possui seu fim, ou em si mesma, ou em outra coisa, e o valor de cada atividade deriva da sua proximidade ou distância em relação ao seu próprio fim”. (PAIXÃO, Márcio Petrocelli. O

problema da felicidade em Aristóteles: a passagem da ética à dianoética aristotélica no problema da felicidade. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2002. p. 33-34.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética em Aristóteles, considere as afirmativas a seguir.

I. O “fim” último da ação humana consiste na felicidade alcançada mediante a aquisição de

honrarias oriundas da vida política.

II. A ética é o estudo relativo à excelência ou à virtude própria do homem, isto é, do “fim” da vida

humana.

III. Todas as coisas têm uma tendência para realizar algo, e nessa tendência encontramos seu valor, sua virtude, que é o “fim” de cada coisa.

IV. Uma ação virtuosa é aquela que está em acordo com o dever, independentemente dos seus “fins”.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e IV.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) I, II e IV.

(UEL-2005) “[...] não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer, quer dizer: o que é possível segundo a verossimilhança e a necessidade. Com efeito, não diferem o historiador e o poeta por escreverem verso ou prosa [...] diferem, sim, em que diz um as coisas que sucederam, e outro as que poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério do que a história, pois refere aquela principalmente o universal, e esta o particular”.

(ARISTÓTELES. Poética. Trad. de Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 209.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética em Aristóteles, é correto afirmar:

a) A poesia é uma cópia imperfeita, realizada no mundo sensível, sob a inspiração das musas e distante da verdade.

b) Os poetas, de acordo com a sua índole, representam pessoas de caráter elevado, como ocorre na tragédia, ou homens inferiores, como na comédia.

c) A poesia deve ser fiel aos acontecimentos históricos e considerar os fatos em sua particularidade.

d) A poesia deve a sua origem à história e a compreensão daquela supõe o entendimento da

própria natureza do ser humano.

e) A imitação, que ocorre na tragédia, representa uma ação completa e de caráter elevado, de uma forma

narrativa e não dramática.

11 comentários:

Marcos disse...

Por favor, você poderia colocar o gabarito desta questão para facilitar o estudo?

Anônimo disse...

Você não pode colocar o gabarito por favor?

emily disse...

gostaria muito de saber o gabarito...
você poderia fornecê-lo, por favor?
obrigada.
se puder, mande para meu e-mail:
milynha_rm@hotmail.com

Anônimo disse...

gostaria de ver o gabarito

Andressa disse...

Gabarito,gabarito,gabarito,gabarito!!!

Andressa disse...

Gabarito,gabarito,gabarito,gabarito!!!

Andressa disse...

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Anônimo disse...

De fato esse aqui faltou o gabarito..!!

Anônimo disse...

preciso do gabarito com urgencia, pretendo aplicar essas questões aos meus alunos do médio pra treinarmos

Anônimo disse...

Mas você é professor e não sabe a resposta certa? Imagine os alunos

Anônimo disse...

GABARITO POR FAVOR