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domingo, 2 de janeiro de 2011

Prova e Gabarito - Professor de Filosofia - Instituto Federal de Educação - Alagoas - 2010


Prova e Gabarito - Professor de Filosofia - Instituto Federal de Educação - Alagoas - 2010  
PROVA OBJETIVA

2. Sobre os Pré-socráticos, pode-se afirmar:
I. De acordo com Aristóteles, Tales de Mileto fora o primeiro filósofo. Muito reconhecido pelas acertadas previsões que fazia, Tales defendia a ideia da existência de um elemento primordial (arché), originário e fundante, uma "massa geradora" dos seres, contendo em si todos os elementos contrários, o apeíron.
II. Entre os Pré-socráticos não se deu uma ruptura definitiva com o mito e com o pensamento religioso, haja vista as contribuições de Pitágoras e Demócrito.
III. Também chamados de Filósofos da Natureza, os pré-socráticos buscaram respostas sobre a physis e a natureza humana, por isso este período da Filosofia é denominado Período Cosmológico.
IV. Ao afirmar que "o ser é" e "o não-ser não é", Parmênides está colocando em evidência aquilo que viria a ser a base do idealismo platônico.
V. Para Demócrito, "tudo que existe no universo nasce do acaso ou da necessidade". Demócrito fora contemporâneo de Sócrates e precursor da teoria atômica.
a) Somente II, IV e V são verdadeiras.
b) Somente III, IV e V são verdadeiras.
c) Somente IV e V são verdadeiras.
d) Somente II e V são verdadeiras.
e) Somente I, IV e V são verdadeiras.

3. Sobre a Filosofia de Sócrates, é CORRETO afirmar:
I. Dentre os principais biógrafos de Sócrates está Xenofonte, um dos seus discípulos mais imediatos.
II. "Antes de atuar na minha defesa [...] atuo na vossa". Em trecho do Fédon, Sócrates faz sua defesa diante das acusações que lhe foram imputadas, dentre outros, pela "roda de Ânito".
III. No Fédon, Sócrates, cercado por seus discípulos, antes de beber a cicuta, discorre acerca de temas relacionados à morte e ao destino da alma.
IV. A dialética socrática se desenvolve em dois momentos, passando da ironia à maiêutica.
V. Em Sócrates como em Hegel a dialética é um elemento primordial, muito embora, neste último, haja uma caracterização a partir dos seguintes termos: afirmação, negação e negação da negação.
a) Somente I, II e IV são verdadeiras.
b) Somente II, III e IV são verdadeiras.
c) Somente III, IV e V são verdadeiras.
d) Somente I, III, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

4. Sobre Platão, é CORRETO afirmar:
I. Na República, Platão associa o processo de iluminação à saída da caverna, tomando a figura de Sócrates como arquétipo do ideal filosófico.
II. No Emílio, Rousseau declara que o texto da República não se limita à condição de obra política, mas se trata "do mais belo tratado de educação que jamais se escreveu?, o que se deve ao seu caráter dialético e, sobretudo, ao protagonismo dos interlocutores de Sócrates no processo educativo.
III. Para Platão, o conhecimento referente ao mundo das ideias era o verdadeiro saber, o verdadeiro conhecimento (episteme), um conhecimento apenas contemplativo e superior ao conferido pela experiência.
IV. Ao afirmar que o conhecimento preexistia na alma humana, Platão estava afirmando que a todos os homens era possível vir a possuir os mesmos conhecimentos.
V. O fato de na entrada da Academia constar a seguinte máxima: "Que não entre quem não saiba geometria", endossa o idealismo platônico na medida em que coloca a matemática como um exemplo de conhecimento puramente intelectual e perfeito que prescinde da experiência.
a) Somente I, II e IV são verdadeiras.
b) Somente I, II, III e IV são verdadeiras.
c) Somente I, III e V são verdadeiras.
d) Somente I, II, III e V são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

5. Sobre Aristóteles, é CORRETO afirmar:
I. Dentro da metafísica aristotélica, a doutrina do ato-potência acha-se estreitamente vinculada à determinada concepção de causalidade, em que a causa é tudo que contribui para a realidade de um ser, distinguindo-se em: causa material, causa formal, causa final, causa eficiente.
II. Na Ética a Nicômaco, Aristóteles evoca o meio-termo como princípio de equilíbrio entre os extremos que necessariamente conduzem ao erro.
III. A indução aristotélica se diferencia da indução baconiana na medida em que esta última procura enfatizar não só a presença dos fenômenos, mas também a sua ausência e possível graduação.
IV. "Outros paralogismos nascem por não se haver dado uma definição do que é um silogismo e do que é um elenco, e porque algo escapou à respectiva definição." O trecho citado foi retirado da Política, em que Aristóteles discorre exaustivamente acerca de um método eficiente para refutar os sofistas.
V. Aristóteles retoma o problema do ser e tenta resolver a contradição entre o caráter estático e permanente do ser em oposição ao caráter de transitoriedade, suscitados respectivamente por Parmênides e Heráclito.
a) Somente I, II e V são verdadeiras.
b) Somente I, II e III são verdadeiras.
c) Somente I, II, III e V são verdadeiras.
d) Somente I, II, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

7. Sobre Santo Agostinho, é CORRETO afirmar:
I. A originalidade do pensamento de Agostinho de Hipona fora bastante festejada a partir da Idade Moderna, haja vista sua grande contribuição à Reforma e na instituição do cogito cartesiano, e ainda na intuição da teoria da evolução e pré-concepção do que viria a ser o existencialismo do Século XX.
II. Na "Cidade de Deus", Agostinho discorre sobre a cidade dos homens, marcada pela corrupção do gênero humano; e a cidade de Deus, representada pela aliança com o povo hebreu.
III. Na Cidade de Deus, Agostinho firma um contraponto às acusações de que a decadência e iminente queda de Roma, em 476 d.C. estariam associadas à adesão oficial do império ao monoteísmo cristão, a partir de Constantino.
IV. A assertiva "crer para compreender" explicita a relação de dependência defendida por Agostinho entre Filosofia e Teologia, colocando aquela como tributária desta.
V. Para Agostinho, o conhecimento pode referir-se a coisas que não são provenientes dos sentidos, mas que, iluminadas pelo Deus cristão, podem ser percebidas pela mente humana.
a) Somente II e III são verdadeiras.
b) Somente I, II e V são verdadeiras.
c) Somente II, III, IV e V são verdadeiras.
d) Somente II e V são verdadeiras.
e) Nenhuma alternativa é verdadeira.

8. Sobre São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, é possível AFIRMAR que:
I. Ambos se apoiam no pensamento grego clássico, respectivamente Platão e Aristóteles, para dar um caráter filosófico e legitimar a doutrina cristã.
II. Dentre as provas da existência de Deus propostas por Tomás de Aquino, na Suma Teológica, é possível citar a do "primeiro motor" que, segundo o autor, seria Deus.
III. Durante a escolástica, o pensamento de Aristóteles passou a compor o chamado Princípio da Autoridade.
IV. O Problema do Mal perdurara como uma das principais inquietações da Filosofia Medieval e só fora devidamente respondido por Tomás de Aquino, na Suma Teológica, quando afirma que o mal é nada mais que ausência de bem.
V. Ao admitir que o governo é de origem divina, Aquino submete a vontade do povo à vontade do soberano e a vontade deste à da igreja, maior fonte de autoridade. Aquino ressalta, entretanto, que o governo não deve oprimir seus membros, agindo de forma tirânica, o que, segundo o doutor angélico, legitimaria o caso de uma rebelião ou guerra justa.
a) Somente II e III são verdadeiras.
b) Somente IV e V são verdadeiras.
c) Somente III e IV são verdadeiras.
d) Somente I, II, III e V são verdadeiras.
e) Somente a II é verdadeira.

9. A respeito das teses da segregação dos dois mundos e da incorruptibilidade dos corpos celestes, é CORRETO afirmar:
I. Ambas foram concebidas por Aristóteles e apropriadas pela Igreja, durante a Idade Média, passando a endossar a doutrina do pecado original.
II. Estão relacionadas à teoria da hierarquização dos seres, capturada por Aristóteles do pensamento de Heráclito.
III. Estão relacionadas, na medida em que partem da premissa de que o mundo sublunar é perfeito, enquanto que o terreno constitui-se como mundo das imperfeições.
IV. Foi Copérnico, usando o seu telescópio artesanal, que, após verificar a existência de crateras na lua, satélites em Júpiter e manchas no sol, pôde não só contrariar a tese da incorruptibilidade dos corpos celestes como também fortalecer a teoria heliocêntrica.
V. A teoria da gravitação universal seria impossível sem a unificação dos dois mundos empreendida por Nicolau Copérnico.
a) Nenhuma alternativa é verdadeira.
b) Somente I, II, III e IV são verdadeiras.
c) Somente I, IV e V são verdadeiras.
d) Somente I é verdadeira.
e) Somente I e III são verdadeiras.

10. Sobre os fundamentos da Teoria do Conhecimento, é CORRETO afirmar que:
I. Para o Dogmatismo, não está colocada a questão da possibilidade do conhecimento, por entender que os objetos são dados; enquanto que, para o Ceticismo a possibilidade do conhecimento não se concretiza por não haver acesso ao objeto.
II. Kant afirma que Hume o acordara do sono dogmático por haver colocado em xeque o princípio da causalidade.
III. O criticismo introduz a ideia de um juízo sintético, a priori, universal e necessário, que amplia o conhecimento e é formulado independentemente da experiência empírica.
IV. A inacessibilidade da coisa-em-si está diretamente relacionada à revolução copernicana, empreendida por Kant, e que coloca a necessidade dos objetos se regularem pelos sujeitos e não o contrário.
V. No seu idealismo transcendental, Kant acaba por endossar o ceticismo na medida em que coloca a impossibilidade de penetrar a essência da coisa-em-si.
a) Somente I, II e IV são verdadeiras.
b) Somente II, III e IV são verdadeiras.
c) Somente I, IV e IV são verdadeiras.
d) Somente I, II, III e IV são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

11. Sobre a inauguração da Ciência Moderna, é possível afirmar que:
I. Seria impossível sem um conjunto de fatores sociais, políticos e econômicos, que, de forma sincronizada e gradual, atuaram e permitiram a implosão da cosmovisão aristotélico-tomista.
II. O Principio da Parcimônia, legado por Guilherme de Occam dá sustentação à fundamentação do método cartesiano, sobretudo quando consideramos o seu primeiro preceito, o da evidência.
III. O Discurso do Método foi uma obra que por pouco não fora escrita, tendo sido concretizada por ocasião da perseguição e inquérito sofrido por Galileu.
IV. No Discurso do Método, Descartes coloca o conhecimento a ser alcançado pelo método por ele proposto como um conhecimento superior e mais certo que todos os outros por ele nomeados: o filosófico, o científico e o teológico.
V. Na consecução do preceito cartesiano da análise: "Conduzir em ordem os pensamentos, começando pelos mais simples e mais fáceis de conhecer, a fim de ascender, pouco a pouco, por degraus, até o conhecimento dos mais compostos", reside a razão pela qual se dera um amplo desenvolvimento científico e pulverização da ciência.
a) Somente I, II e III são verdadeiras.
b) Somente I, III e IV são verdadeiras.
c) Somente I, IV e V são verdadeiras.
d) Somente I, II, III e IV são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

12. Sobre o ideal positivista de ciência e os padrões de cientificidade no mundo contemporâneo, é possível AFIRMAR:
I. O Positivismo sustenta-se num profundo ceticismo metafísico, ainda que a crença absoluta na ciência e a premissa de neutralidade científica não venham a comprometer o seu status determinista.
II. O ideal de progresso, apregoado por Auguste Comte, fora efetivamente concretizado, instaurando uma nova ordem social prognosticada pelos iluministas do Século XVIII e endossada pelos pensadores da Escola de Frankfurt.
III. Física quântica e física social configuram os dois lados de uma mesma moeda. Através da física quântica é possível explicar a complexidade e aleatoriedade do fenômeno social, contrariando, assim, os pressupostos fundamentais do positivismo lógico.
IV. Ciência normal pode ser entendida como um padrão normativo de racionalidade, regulado por parâmetros definidos pelo método cartesiano, sobretudo pelo preceito da evidência.
V. É possível afirmar que o determinismo biológico está para o cientificismo, assim como a física newtoniana está para a teoria da complexidade.
a) Nenhuma alternativa é verdadeira.
b) Somente I é verdadeira.
c) Somente I e IV são verdadeiras.
d) Somente IV é verdadeira.
e) Somente I, III e IV são verdadeiras.

13. Em relação à Epistemologia, é CORRETO afirmar:
I. São três as principais concepções de ciência: a racionalista, que toma o modelo de objetividade da matemática; o empirista, apoiado no modelo de objetividade da medicina grega e da história natural; e o construtivista, baseado num modelo de objetividade aproximativa, cujo exemplo mais adequado seria o verificacionismo.
II. O advento da relatividade e dos fenômenos quânticos coloca por terra o ideal de ciência, modelo atribuído à física clássica.
III. De acordo com a Teoria Crítica, na medida em que a razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso ao conhecimento para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração.
IV. Os conceitos de "corte epistemológico" e "paradigma", respectivamente, radicados em Gaston Bachelard e Thomas Kuhn, endossam a tese da descontinuidade da ciência.
V. O falsificacionismo popperiano está diretamente ligado à noção de demarcação científica e à noção de que todo conhecimento científico, para ser verdadeiro, deve ser passível de prévia falsificação.
a) Somente II e IV são verdadeiras.
b) Somente I, II, III são verdadeiras.
c) Somente II, III e IV são verdadeiras.
d) Somente II, III, IV e V são verdadeiras.
e) Somente III e IV são verdadeiras.

14. Sobre ética e alteridade, é CORRETO afirmar:
I. A Ética da Razão Comunicativa, proposta por Karl Otto Apel, se baseia em três regras básicas: a regra da inclusão, a regra da participação e a regra da comunicação livre de violência e coação.
II. O pensamento de Lévinas parte da ideia de que a Ética e a Ontologia, ambas, reciprocamente, constituiriam a Filosofia primeira.
III. Para Lévinas, a ética se configura como uma relação Eu-Outro, em que o elemento que constitui a definição do sujeito ético é constituído pelo Outro e não pelo Eu.
IV. De acordo Enrique Dussel, a Educação se constitui numa dimensão imprescindível para que a humanidade transforme em realidade as suas aspirações éticas concernentes à autonomia, respeito à vulnerabilidade, à dignidade humana e equidade que se traduzem em justiça social.
V. Para Dussel, a ética prática fundamenta-se na visão da pedagogia freiriana, no sentido de que, para Freire, a passagem da consciência ingênua para a consciência crítica só é possível se for levada em conta a dimensão ética, a ética de mercado situada dentro de uma ética universal mais ampla.
a) Somente I e II são verdadeiras.
b) Somente I, III e IV são verdadeiras.
c) Somente III e IV são verdadeiras.
d) Somente I, II, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

15. Sobre Ética e Bioética, podemos AFIRMAR que:
I. A bioética tem origem nas implicações éticas e nos desafios da prática médico-biológica, de onde procura estabelecer conexões com outros campos do saber, como a filosofia, a ciência e também a religião.
II. Com o texto "Bioética: a ciência da sobrevivência", Van Rensselaer Potter inaugura uma nova frente de discussões no campo da ética trazendo à baila uma ética, para a vida selvagem, uma ética urbana, uma ética de populações, uma ética do consumo, uma ética internacional, enfim, uma bioética.
III. Equipolência, não maleficência, beneficência, heteronomia, socialidade, subsidiaridade são conceitos fundamentais em bioética.
IV. O Princípio da responsabilidade de Hans Jonas vai além do imperativo categórico kantiano na medida em que, efetivamente, eleva a ética a um patamar de ulteriorioridade.
V. Diferentemente de Platão, a ética de Jonas não está preocupada com a eternidade, mas com o tempo vindouro, incluindo não só o gênero humano, mas também a vida num sentido mais amplo.
a) Somente II, III, IV e V são verdadeiras.
b) Somente I, II e V são verdadeiras.
c) Somente I, III e IV são verdadeiras.
d) Somente I, II, IV e V são verdadeiras.
e) Todas as alternativas são verdadeiras.

16. "O conhecimento metafísico deve simplesmente conter juízos a priori; exige-o a peculiaridade das suas fontes. Ora, seja qual for a origem dos juízos ou a natureza da sua forma lógica, existe neles, quanto ao conteúdo, uma diferença em virtude da qual são ou simplesmente explicativas, sem nada acrescentar ao conteúdo do conhecimento, ou extensivos, aumentando o conhecimento dado..."
(KANT, Immanuel. Prolegómenos a toda a metafísica futura. Lisboa: Edições 70, 1987, p. 24.)
Sobre as teses kantianas, identifique se as afirmações abaixo são (V) verdadeiras ou (F) falsas:
I. Embora não de modo tão claro e com consciência uniforme, os juízos sintéticos nada dizem no predicado que não esteja já pensado realmente no conceito do sujeito.
II. Quando digo: todos os corpos são extensos, alarguei minimamente o meu conceito de corpo, porque a extensão não estava pensada realmente no conceito já antes do juízo.
III. Quando digo: alguns corpos são pesados, a proposição contém no predicado alguma coisa que não está verdadeiramente pensada no conceito geral de corpo, pois aumenta o meu conhecimento, ao acrescentar algo ao meu conceito; portanto deve chamar-se juízo sintético.
IV. Os juízos empíricos são sempre juízos sintéticos.
V. Os juízos matemáticos são todos juízos sintéticos.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas que são VERDADEIRAS.
a) I, II e III
b) I, III e V
c) II e V
d) I, II e IV
e) III, IV e V

17. "Na metafísica, cumpre-se a meditação sobre a essência do ente e uma decisão sobre a essência da verdade. A metafísica funda uma era, na medida em que, através de uma determinada interpretação do ente e através de uma determinada concepção da verdade, lhe dá o fundamento de sua figura essencial. Este fundamento domina por completo todos os fenômenos que distinguem essa era."
(HEIDEGGER, Martin. O tempo da imagem de mundo. In: Caminhos de floresta. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2002, p. 97.)
Sobre a Metafísica e sua História, é correto afirmar que:
I. A História da Metafísica pode ser dividida em três grandes períodos: o período que vai de Platão e Aristóteles (século IV e III a.C.) até David Hume (século XVIII d.C.); período que vai de Kant (século XVIII) até a fenomenologia de Husserl (século XX); e a ontologia contemporânea, dos anos 20 aos anos 70 de nosso século.
II. Para Aristóteles, as causas primeiras explicam o que a essência é e também a origem e o movimento da existência de uma essência. As causas primeiras nos dizem para que é, por que é, como é e o que é uma essência.
III. A tarefa da metafísica cristã foi a de criar o fundamento metafísico para a libertação do homem, libertação para a liberdade enquanto auto-determinação certa de si mesma.
IV. René Descartes, numa figura clássica, falando da árvore do conhecimento, dizia que as raízes são a física; o tronco, a física matemática; e os ramos que saem do tronco, todas as outras ciências, modeladas segundo o padrão da metafísica.
V. Para Heidegger, o fim da Filosofia é o "fim" da Filosofia enquanto metafísica. Afinal, para este pensador, a metafísica atingiu suas "possibilidades supremas" dissolvendo-se no surto cada vez mais crescente das ciências que esvaziam a problemática filosófica. Já para Wittgenstein, o fim da Filosofia se daria mediante seu "desaparecimento", uma vez cumprida sua unica função: realizar a terapia da linguagem.
Assinale a alternativa que possui as afirmações VERDADEIRAS.
a) III, IV e V
b) Todas são verdadeiras
c) II, III e IV
d) I, II, e V
e) I, III, IV

18. "Há uma "prova ontológica" proveniente, não do cogito reflexivo, mas do ser pré-reflexivo do percipiens. (...) Toda consciência é consciência de alguma coisa. Esta definição pode ser entendida em dois sentidos bem diferentes: ou a consciência é constitutiva do ser de seu objeto, ou então a consciência, em sua natureza mais profunda, é relação a um ser transcendente."
(SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 32.)
Identifique o que for correto:
I. A metafísica contemporânea é também denominada de ontologia.
II. Para o filósofo Martin Heidegger, ontologia e fenomenologia não são duas disciplinas diferentes da filosofia ao lado de outras. Afinal, ambas caracterizam a própria filosofia em seu objeto e em seu modo de tratar.
III. A ontologia contemporânea se caracteriza por vislumbrar uma interpretação racional da lógica da realidade, descrevendo as estruturas do mundo e as do nosso pensamento.
IV. Para o existencialismo de Jean-Paul Sartre a existência precede a essência, e isso quer dizer que o homem primeiro existe, descobre-se, surge no mundo; só depois se define; só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer.
V. O postulado fundamental da fenomenologia é a noção de intencionalidade, em que se considera que toda consciência é intencional, isto é, tende para algo fora de si. Destarte, não há consciência pura, separada do mundo, mas toda consciência tende para o mundo.
Assinale a alternativa que possui as afirmações que são CORRETAS.
a) III, IV e V
b) I, III, IV e V
c) I, II e III
d) I, II, III, IV e V
e) II, III, IV

19. "Uma teoria deontológica que explica as normas gerais não pode admitir a prioridade normativa de nenhum propósito particular sobre tais normas, uma vez que a busca desse telos - por mais elevado que seja - exige uma contemporização entre um raciocínio normativo e um raciocínio de prudência. Penso que esse problema clássico da ética da revolução não pode ser resolvido no âmbito da teoria da moral. Pode, porém, ser difundido na estrutura mesma de um Estado constitucional em que o reformismo democrático é institucionalizado como parte normal da política. Os cidadãos podem então encarar a constituição como o projeto coletivo da realização cada vez mais ampla de um sistema já estabelecido de direitos básicos. Os cidadãos que se dedicam à realização desse projeto conjunto podem, com coerência, promover a melhoria das condições de acesso à política deliberativa e participação nesta, ao mesmo tempo que podem racionalmente esperar que as normas sejam devidamente respeitadas."
(HABERMAS, Jurgen. A ética da discussão e a questão da verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2004, pp. 26-7.)
A partir do texto e de seus conhecimentos, identifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou falsas:
I. A ética do discurso se fundamenta na razão reflexiva.
II. Habermas admite, juntamente com Rawls, Tugendhat e Apel, que as questões prático-morais podem ser
decididas com base em razões, uma vez que os juízos morais podem ser fundamentados.
III. A ética do discurso ou comunicativa é um fenômeno especificamente alemão, do fim dos anos 60 e dos anos 70.
IV. No entender de Habermas, a validade das normas não depende do consenso buscado pelo grupo, mas da razão abstrata.
V. A ética do discurso se fundamenta no monólogo que o sujeito faz consigo próprio.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Todas as proposições são falsas.
b) Apenas a proposição II é falsa.
c) Apenas a proposição III é falsa.
d) Apenas a proposição IV é verdadeira.
e) As proposições II e III são verdadeiras.

20. "Os problemas éticos caracterizam-se pela sua generalidade e isto os distingue dos problemas morais da vida cotidiana, que são os que se nos apresentam nas situações concretas."
(VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. 24.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 19.)
A partir de seus conhecimentos sobre a Ética e Moral, identifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou falsas.
I. A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.
II. A ética é o conjunto de regras de conduta assumidas pelos indivíduos de um determinado grupo social com a finalidade de estruturar e organizar as relações interpessoais.
III. O legado socrático consiste na idéia de que o objeto da vida humana é a virtude, meio único de alcançar a felicidade. Toda virtude consiste essencialmente em subordinar o corpo à alma, os sentidos à razão, o particular ao geral.
IV. A ética de Platão - como a de Aristóteles - se relaciona intimamente com a sua filosofia política, porque para ele a polis é o terreno próprio da vida moral, afinal a comunidade social e política é o meio necessário da moral.
V. Sócrates tem o mérito de haver proclamado a existência da lei natural, contrariamente aos sofistas, que confundiam a moral com as leis positivas e que não davam à justiça outra origem senão a que vem dos arbitrários decretos dos legisladores.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Apenas a afirmativa I é falsa
b) Apenas a afirmativa II é falsa
c) Apenas a afirmativa III é falsa
d) Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras
e) Nenhuma afirmativa é falsa

21. "A regra da faculdade de julgar sob as leis da razão pura prática é esta: interroga-te a ti mesmo se a ação que projetas, no caso de ela ter de acontecer segundo uma lei da natureza de que tu próprio farias parte, a poderias ainda considerar como possível mediante a tua vontade. Na realidade, é segundo esta regra que cada um julga se as ações são moralmente boas ou más."
(KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 1989, p. 83.)
A partir do texto e dos seus conhecimentos, avalie se as sentenças abaixo são verdadeiras ou falsas.
I. Para Kant, a ação moral não é autônoma, pois o ser humano não é capaz de se determinar conforme leis que a própria razão estabelece.
II. O imperativo categórico proíbe os atos que podem ser universalizados.
III. O imperativo categórico é condicionado às circunstâncias e, portanto, é relativo.
IV. O imperativo hipotético exprime-se numa fórmula geral: age em conformidade apenas com a máxima que possas querer que se torne uma lei universal.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Todas as proposições são falsas.
b) Apenas a proposição II é falsa.
c) Apenas a proposição III é falsa.
d) Apenas a proposição IV é falsa.
e) As proposições II, III e IV são falsas.

22. "A história dos esforços humanos para subjugar a natureza é também a história da subjugação do homem pelo homem."
(HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 116.)
Sobre a técnica e suas implicações, é correto afirmar:
I. Tecnocracia significa o poder dos técnicos e da técnica numa organização social. Ora, numa civilização cientificista e tecnicista, a palavra final é sempre dada pela autoridade do especialista, pelo "técnico competente".
II. O desenvolvimento técnico e científico é a expressão do idealismo platônico, que culmina no Iluminismo do século XVIII.
III. Diferentemente da Idade Moderna, em que a busca é um saber ativo, ou seja, um conhecimento capaz de atuar sobre o mundo para transformá-lo, na Antiguidade e na Idade Média o saber era contemplativo, isto é, voltado para a compreensão desinteressada da realidade.
IV. O trabalho alienado se configura a partir de uma inversão: o que é inerte passa a "ter vida" e o que é vivo se transforma em "coisa".
V. Marx, em O Capital, mostra a técnica, ou seja, a moderna práxis do homem no ímpeto de transformar tudo que lhe é dado.
Assinale a alternativa que possui as afirmações VERDADEIRAS.
a) III, IV e V
b) II, IV e V
c) II, III e IV
d) I, II, IV
e) I, III, IV e V

23. "O método científico, que levava sempre a uma dominação cada vez mais eficaz da natureza, proporcionou depois também os conceitos puros e os instrumentos para uma dominação cada vez mais eficiente do homem sobre os homens, através da dominação da natureza... Hoje, a dominação eterniza-se e amplia-se não só mediante a tecnologia, mas como tecnologia; e esta proporciona a grande legitimação ao poder político expansivo, que assume em si todas as esferas da cultura. Neste universo, a tecnologia proporciona igualmente a grande racionalização da falta de liberdade do homem e demonstra a impossibilidade "técnica" de ser autônomo, de determinar pessoalmente a sua vida. Com efeito, esta falta de liberdade não surge nem irracional nem como política, mas antes como sujeição ao aparelho técnico que amplia a comodidade da vida e intensifica a produtividade do trabalho."
(HABERMAS, Jurgen. Técnica e ciência como "ideologia". Lisboa: Edições 70, 1987, p. 49.)
Sobre a Técnica e as concepções dos filósofos, é correto afirmar que:
I. Segundo Habermas, a técnica deve ser vista no contexto do trabalho e este em relação com a interação. Com uma interação entendida de modo mais completo que o modelo técnico, instrumental ou de meios ordenados a um fim, que é como se quer ver hoje e que é o modelo próprio do trabalho.
II. Em O homem e a técnica, Oswald Spengler orienta que o caminho para compreender o essencial da técnica é não se esquecer a verdadeira finalidade da técnica: a concepção de utensílios e máquinas.
III. Na vida do homem, a técnica é uma presença ubíqua, submergente, avassaladora, não se limitando apenas à produção e emprego dos recursos para a subsistência material da vida, mas atinge a cada uma das ações humanas. Nessa linha de pensamento se insere a visão tanto de Oswald Spengler como de Ortega y Gasset.
IV. Ortega y Gasset distingue três estágios na evolução histórica da técnica: a) a técnica do acaso; b) a técnica do artesão; c) a técnica do técnico.
V. Concebe Oswald Spengler que a técnica é a tática da vida inteira. A técnica não se interpreta em função do instrumento, do utensílio. Não se trata da fabricação das coisas, mas sim do seu uso; não são as armas que contam, mas sim a luta.
Assinale a alternativa que possui as afirmações VERDADEIRAS.
a) III, IV e V
b) II, III, IV e V
c) II, III e IV

24. "Não existe uma "Técnica" por trás da técnica, nem "Sistema técnico" sob o movimento da indústria, mas apenas indivíduos concretos situáveis e datáveis. Também não existe um "Cálculo", uma "Metafísica", uma "Racionalidade ocidental", nem mesmo um "Método" que possa explicar a crescente importância das ciências e das técnicas na vida coletiva. Estas vagas entidades trans-históricas, estes pseudo-atores na realidade são desprovidos de qualquer eficácia e não apresentam simetricamente qualquer ponto de contato para a mínima ação real."
(LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993, p. 12.)
I. Com o conceito de "racionalização", Max Weber tentou apreender as repercussões do progresso técnicocientífico no enquadramento institucional das sociedades que se englobam na modernização. Weber se refere à organização da vida econômica e social de acordo com os princípios de eficiência e na base do conhecimento técnico.
II. De acordo com Martin Heidegger, a técnica de máquinas é o rebento mais visível da essência da técnica moderna, a qual é idêntica à essência da metafísica moderna.
III. Heidegger vincula a técnica à metafísica e entende esta como a história do esquecimento do ser, sendo a técnica, portanto, uma abertura para se pensar o caráter planetário do acabamento da metafísica e de seu domínio.
IV. Em sua empreitada sobre a questão da técnica, Heidegger se deteve apenas à determinação antropológica e instrumental da técnica.
V. Consoante a meditação heideggeriana, a metafísica ocidental se instaura com a abertura de uma história caracterizada pelo esforço em definir e controlar o ser por meio da razão e do pensamento.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Apenas a proposição II é falsa.
c) Apenas a proposição III é falsa.
d) Apenas a proposição IV é falsa.
e) As proposições II, III e IV são verdadeiras.

25. "O humanismo renascentista encontra-se estreitamente ligado a uma exigência de renovação política. Pretende-se renovar no homem, não apenas a sua individualidade, mas também a sua vida em sociedade; por esse motivo, empreende-se uma análise da comunidade política, com o fim de lhe descobrir o fundamento e de reportar a este as formas históricas daquela."
(ABBAGNANO, Nicola. História da filosofia. 3.ed. Lisboa: Editorial Presença, 1984, p. 55.)
Sobre Maquiavel, é correto afirmar:
I. Objetividade histórica e realismo político constituem as características da obra de Maquiavel, o qual, por um lado, se volta para a história, procurando encará-la na sua objetividade, no seu fundamento permanente, e, por outro, observa a realidade política que o rodeia e a vida social na sua efetivação de fato.
II. A tarefa política, de acordo com Maquiavel, justifica-se por si, pela exigência que lhe é inerente de reconduzir os homens a uma forma de convivência ordenada e livre e encontra os seus limites na possibilidade de êxito dos meios empregados.
III. Maquiavel, apesar de ser o responsável pela autonomia da ciência política, não se desligou das preocupações predominantemente filosóficas da política normativa dos gregos nem se desvinculou da moral cristã.
IV. O ethos político e o ethos moral não são diferentes, pois o que é imoral do ponto de vista da ética privada também o é no público e no político.
V. O político não deve afastar-se do bem; deve, porém, saber usar do mal quando necessário.
A alternativa que possui as afirmações INCORRETAS é:
a) III e IV
b) II e III
c) II, III e V
d) I e IV
e) I, II e V

26. "Em sentido muito amplo, o Contratualismo compreende todas aquelas teorias políticas que vêem a origem da sociedade e o fundamento do poder político (chamado, quando em quando, potestas, imperium, Governo, soberania, Estado) num contrato, isto é, num acordo tácito ou expresso entre a maioria dos indivíduos, acordo que assinalaria o fim do estado natural e o início do estado social e político."
(MATTEUCCI, Nicola. Contratualismo. In: BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. 5.ed. Brasília: Edunb, 2000, p. 272. (v.I))
I. As teorias contratualistas enfatizam o caráter não-racional e religioso da origem do poder.
II. De acordo com Jean-Jacques Rousseau, sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Só se cada homem submeter a sua vontade a um único homem ou a uma única assembléia e se obrigar a não resistir ao indivíduo ou à assembléia a que se submeteu se obterá uma defesa estável da paz e dos pactos de reciprocidade em que ela consiste.
III. Para John Locke, o soberano é o povo, entendido como corpo político de cidadãos e pessoa moral coletiva. Destarte, o governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular.
IV. Hobbes declarou que o Estado viola o contrato social com as pessoas quando age com tirania. Cidadãos podem, então, considerar como seu dever derrubar o Estado.
V. No entender de Rousseau, se for genuíno e não baseado em mentiras e opressão, o contrato social não é um mero protetor externo da liberdade negativa, mas a expressão real da vontade racional de toda a comunidade - a Vontade Geral.
Assinale a alternativa que possui as afirmações que são FALSAS.
a) I, II, III e IV
b) II e IV
c) II, III e IV
d) II, IV e V
e) I e III

27. Sobre a Lógica Dialética, é correto afirmar:
I. A diferença entre Marx e Hegel se dá no fato de que para o autor da Fenomenologia do Espírito é o pensamento que cria a realidade, sendo esta a manifestação exterior da Ideia. Ao passo que o autor do Capital admite, como o dado primeiro, o mundo material, e a contradição surge entre os indivíduos reais, em condições sociais e históricas reais.
II. As três leis da dialética são: a) Lei da passagem da quantidade à qualidade; b) Lei da interpenetração dos contrários; c) Lei da negação da negação.
III. A realidade é essencialmente processo, mudança, devir; eis o princípio de contradição da lógica dialética.
IV. A negação interna é aquela na qual um ser é a supressão de seu outro, de seu negativo, por exemplo: não tenho uma árvore que virou um armário, mas uma árvore que deixou de ser árvore porque foi transformada em armário.
V. De acordo com a dialética, a passagem do ser ao não-ser não é aniquilação ou destruição, mas movimento para outra realidade.
Assinale a alternativa que for CORRETA.
a) Todas as afirmativas são verdadeiras
b) Apenas a I é falsa
c) Apenas a III é falsa
d) Apenas a V é falsa
e) Duas afirmativas são falsas

28. "Premissas são declarações verdadeiras ou falsas. Um argumento é um processo de raciocínio válido ou inválido. A forma de um argumento válido é como uma salsicheira confiável: se puser carne boa nela, você conseguirá uma salsicha boa; se você puser a verdade, conseguirá a verdade."
(HAIGHT, Mary. A serpente e a raposa: uma introdução à lógica. São Paulo: Loyola, 2003, p. 15.)
I. A indução é o argumento cuja conclusão é inferida necessariamente de duas premissas.
II. As proposições se classificam segundo a qualidade e a quantidade.
III. Uma proposição é possível quando o predicado pode ser ou deixar de ser atribuído ao sujeito.
IV. A dedução é uma argumentação na qual, a partir de dados singulares enumerados suficientemente, inferimos uma verdade universal.
V. Se "nenhum A é B" e "alguns C são B", então "alguns C não são A".
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Apenas a proposição II é falsa.
c) Apenas a proposição III é falsa.
d) Apenas a proposição V é falsa.
e) As proposições I e IV são falsas.


GABARITO:

02 A
03 D
04 D
05 C
07 B
08 A
09 D
10 D
11 A
12 B
13 C
14 B
15 D
16 E
17 D
18 D
19 E
20 B
21 A
22 E
23 E
24 D
25 A
26 A
27 A
28 E

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