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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Vestibular 2008/2 - Universidade Federal de Uberlândia


Vestibular 2008/2 - Universidade Federal de Uberlândia  
FILOSOFIA

QUESTÃO 41
Sobre o pensamento de Heráclito de Éfeso, marque a alternativa INCORRETA.
A) Segundo Heráclito, a realidade do Ser é a imobilidade, uma vez que a luta entre os opostos neutraliza qualquer possibilidade de movimento.
B) Heráclito concebe o mundo como um eterno devir, isto é, em estado de perene movimento. Nesse sentido, a imobilidade apresenta-se como uma ilusão.
C) Para Heráclito, a guerra (pólemos) é o princípio regulador da harmonia do mundo.
D) Segundo Heráclito, o um é múltiplo e o múltiplo é um.

QUESTÃO 42
Com base na teoria de Hobbes e no texto abaixo, marque a alternativa correta.
O que Hobbes quer dizer falando de "guerra de todos contra todos", é que, sempre onde existirem as condições que caracterizam o estado de natureza, este é um estado de guerra de todos os que nele se encontram.
BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. p. 36.
A) O estado de natureza e o estado de guerra estão relacionados apenas a alguns homens.
B) Hobbes caracteriza a "guerra de todos contra todos" como algo que pode sempre existir.
C) A "guerra de todos contra todos" independe de condições para existir.
D) O estado de natureza caracteriza-se pela ausência de guerra.

QUESTÃO 43
Leia atentamente o texto abaixo.
Na filosofia de Parmênides preludia-se o tema da ontologia. A experiência não lhe apresentava em nenhuma parte um ser tal como ele o pensava, mas, do fato que podia pensá-lo, ele concluía que ele precisava existir: uma conclusão que repousa sobre o pressuposto de que nós temos um órgão de conhecimento que vai à essência das coisas e é independente da experiência. Segundo Parmênides, o elemento de nosso pensamento não está presente na intuição mas é trazido de outra parte, de um mundo extra-sensível ao qual nós temos um acesso direto através do pensamento.
NIETZSCHE, Friedrich. A filosofia na época trágica dos gregos. Trad. Carlos A. R. de Moura. In Os pré-socráticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 151. Coleção Os Pensadores
Marque a alternativa INCORRETA.
A) Para Parmênides, o Ser e a Verdade coincidem, porque é impossível a Verdade residir naquilo que Não-é: somente o Ser pode ser pensado e dito.
B) Pode-se afirmar com segurança que Parmênides rejeita a experiência como fonte da verdade, pois, para ele, o Ser não pode ser percebido pelos sentidos.
C) Parmênides é nitidamente um pensador empirista, pois afirma que a verdade só pode ser acessada por meio dos sentidos.
D) O pensamento, para Parmênides, é o meio adequado para se chegar à essência das coisas, ao Ser, porque os dados dos sentidos não são suficientes para apreender a essência.

QUESTÃO 44
Leia o trecho abaixo.
E que existe o belo em si, e o bom em si, e, do mesmo modo, relativamente a todas as coisas que então postulamos como múltiplas, e, inversamente, postulamos que a cada uma corresponde uma idéia, que é única, e chamamos-lhe a sua essência (507b-c).
PLATÃO. República. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 8ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1996.
Marque a alternativa que expressa corretamente o pensamento de Platão.
A) Somente por meio dos sentidos, em especial da visão, pode o filósofo obter o conhecimento das idéias.
B) No pensamento platônico, o conhecimento das idéias permite ao filósofo discernir a unidade inteligível em face da multiplicidade sensível.
C) Para que a alma humana alcance o conhecimento das idéias, ela deve elevar-se às alturas do inteligível, o que somente é possível após a morte ou por meio do contato com os deuses gregos.
D) Tanto a dialética quanto a matemática elevam o conhecimento ao inteligível; mas, somente a matemática, por seu caráter abstrato, conduz a alma ao princípio supremo: a idéia de Bem.

QUESTÃO 45
Leia atentamente o texto abaixo sobre a teoria do hábito em David Hume.
E é certo que estamos aventando aqui uma proposição que, se não é verdadeira, é pelo menos muito inteligível, ao afirmarmos que, após a conjunção constante de dois objetos - calor e chama, por exemplo, ou peso e solidez -, é exclusivamente o hábito que nos faz esperar um deles a partir do aparecimento do outro.
HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São Paulo: Editora UNESP, 2004. p. 75.
Com base na Teoria de Hume e no texto acima, marque a alternativa INCORRETA, ou seja, aquela que de modo algum pode ser uma interpretação adequada desse texto.
A) A conjunção constante entre dois objetos explica a força do hábito e, conseqüentemente, o procedimento da inferência.
B) A hipótese do hábito é conseqüente com a teoria de Hume, de que todo o nosso conhecimento é construído por experiência e observação.
C) Se a causalidade fosse construída a priori e de modo necessário, não seria preciso recorrer à experiência e à repetição para que de uma causa fosse extraído o respectivo efeito.
D) O hábito jamais pode ser a base da inferência. Em virtude disso, os conceitos de causa e efeito jamais podem se aplicar a qualquer objeto da experiência.

QUESTÃO 46
Leia o texto abaixo.
Deixando de lado as discussões sobre governos e governantes ideais, Maquiavel se preocuparia em saber como os homens governam de fato, quais os limites do uso da violência para conquistar e conservar o poder, como instaurar um governo estável, etc.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006. p. 200.
Marque a alternativa que descreve corretamente o objetivo de Maquiavel.
A) De acordo com Chalita, Maquiavel examina a política de forma a dar continuidade às análises da tradição filosófica.
B) Conforme Chalita, o pensador florentino tem por objetivo demonstrar como um Príncipe deve conquistar e manter o poder, tratando-o como uma realidade concreta.
C) Como observamos no texto, a obra de Maquiavel é inovadora por definir o que é o governo e quem são os governantes ideais.
D) De acordo com o texto, pode-se observar que Maquiavel não admite o uso da violência para conquistar e conservar o poder.

QUESTÃO 47
Leia atentamente o texto abaixo.
A partir dessa intuição primeira (a existência do ser que pensa), que é indubitável, Descartes distingue os diversos tipos de idéias, percebendo que algumas são duvidosas e confusas e outras são claras e distintas.
ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. p. 104.
A primeira idéia clara e distinta encontrada por Descartes no trajeto das meditações é
A) a idéia do cogito (coisa pensante), pois na medida em que duvida, aquele que medita percebe que existe.
B) a idéia de coisa extensa, porque tudo aquilo que possui extensão é imediatamente claro e distinto.
C) a idéia de Deus, porque Deus é a primeira realidade a interromper o procedimento da dúvida, no qual se lança aquele que se propõe meditar.
D) a idéia do gênio maligno, porque somente através dele Descartes consegue suprimir o processo da dúvida radical.

QUESTÃO 48
Leia o trecho extraído da obra Confissões.
Quem nos mostrará o Bem? Ouçam a nossa resposta: Está gravada dentro de nós a luz do vosso rosto, Senhor. Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas somos iluminados por Vós. Para que sejamos luz em Vós os que fomos outrora trevas.
SANTO AGOSTINHO. Confissões IX. São Paulo: Nova Cultural,1987. 4, l0. p.154. Coleção Os Pensadores
Sobre a doutrina da iluminação de Santo Agostinho, marque a alternativa correta.
A) A irradiação da luz divina faz com que conheçamos imediatamente as verdades eternas em Deus. Essas verdades, necessárias e eternas, não estão no interior do homem, porque seu intelecto é contingente e mutável.
B) A irradiação da luz divina atua imediatamente sobre o intelecto humano, deixando-o ativo para o conhecimento das verdades eternas. Essas verdades, necessárias e imutáveis, estão no interior do homem.
C) A metáfora da luz significa a ação divina que nos faz recordar as verdades eternas que a alma possuía antes de se unir ao corpo.
D) A metáfora da luz significa a ação divina que nos faz recordar as verdades eternas que a alma possuía e que nela permanecem mediante os ciclos da reencarnação.

QUESTÃO 49
O texto que segue refere-se às vias da prova da existência de Deus.
As cinco vias consistem em cinco grandes linhas de argumentação por meio das quais se pode provar a existência de Deus. Sua importância reside sobretudo em que supõe a possibilidade de se chegar no entendimento de Deus, ainda que de forma parcial e indireta, a partir da consideração do mundo natural, do cosmo, entendido como criação divina.
MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. p. 67.
A partir do texto, marque a alternativa correta.
A) As cinco vias são argumentos diretos e evidentes da existência de Deus.
B) Tomás de Aquino formula as cinco vias da prova da existência de Deus, utilizando, sistematicamente, as passagens bíblicas para fundamentar seus argumentos.
C) As cinco vias partem de afirmações gerais e racionais sobre a existência de Deus, para chegar a conclusões sobre as coisas sensíveis, particulares e verificáveis sobre o mundo natural.
D) Tomás de Aquino formula as argumentações que provam a existência de Deus sob a influência do pensamento de Aristóteles, recorrendo não à Bíblia, mas, sobretudo, à Metafísica do filósofo grego.

QUESTÃO 50
Considere o texto abaixo.
Dostoiévski escreveu: "Se Deus não existisse, tudo seria permitido". Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas.
SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um humanismo. Trad. de Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 9.
Tomando o texto acima como referência, marque a alternativa correta.
A) Nesse texto, Sartre quer mostrar que sua teoria da liberdade pressupõe que o homem é sempre responsável pelas escolhas que faz e que nenhuma desculpa deve ser usada para justificar qualquer ato.
B) O existencialismo é uma doutrina que propõe a adoção de certos valores como liberdade e angústia. Para o existencialismo, a liberdade significa a total recusa da responsabilidade.
C) Defender que "tudo é permitido" significa que o homem não deve assumir o que faz, pois todos os homens são essencialmente determinados por forças sociais.
D) Para Sartre, a expressão "tudo é permitido" significa que o homem livre nunca deve considerar os outros e pode fazer tudo o que quiser, sem assumir qualquer responsabilidade.

GABARITO
41A - 42B - 43C - 44B - 45D - 46B - 47A - 48B - 49D - 50A

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PROVA DISCURSIVA
FILOSOFIA

PRIMEIRA QUESTÃO
No livro I da República de Platão, o sofista Trasímaco faz a seguinte consideração.
- Ó Heracles! Aí está a habitual ironia de Sócrates... Eu sabia disso e aos presentes já havia prevenido que tu não quererias responder, que fingirias nada saber e tudo farias, menos responder, se alguém te fizesse uma pergunta.
PLATÃO. República.Trad. de Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 18.
A partir da leitura do texto acima, responda as seguintes questões.
A) O que é a ironia Socrática?
B) Com qual finalidade Sócrates é irônico?

SEGUNDA QUESTÃO
Leia o seguinte fragmento de O Príncipe, de Maquiavel, e faça o que se pede a seguir.
E há de se entender o seguinte: que um príncipe, e especialmente um príncipe novo, não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião. É necessário, por isso, que possua ânimo disposto a voltar-se para a direção a que os ventos e as variações da sorte o impelirem, e, como disse mais acima, não partir do bem, mas podendo, saber entrar para o mal, se a isso estiver obrigado.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 80. Coleção Os Pensadores
A) Extraia uma expressão do texto acima que defina a idéia de que, para Maquiavel, "os fins justificam os meios" e justifique sua resposta.
B) Extraia uma expressão do texto acima que esteja adequada ao conceito de fortuna e explique por que ela é adequada.

TERCEIRA QUESTÃO
Leia a afirmação abaixo e responda.
A função que Hobbes atribui ao pacto de união é a de fazer passar a humanidade do estado de guerra para o estado de paz, instituindo o poder soberano.
BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. p. 43.
A) Por que, sem o pacto, não há paz entre os homens?
B) Por que a instituição do poder soberano é resultado de uma passagem?

QUARTA QUESTÃO
Leia o texto abaixo e responda as questões que se seguem.
Com efeito, onde está ao nosso alcance agir, também está ao nosso alcance não agir, e onde somos capazes de dizer "não", também somos capazes de dizer "sim"; conseqüentemente, se agir, quando agir é nobilitante, está ao nosso alcance, não agir, que será ignóbil, também estará ao nosso alcance, e se não agir, quando não agir é nobilitante, está ao nosso alcance, agir, que será ignóbil, também estará em nosso alcance. Se está em nosso alcance, então, praticar atos nobilitantes ou ignóbeis, e se isto era o que significava ser bom ou mau, está igualmente ao nosso alcance ser moralmente excelentes ou deficientes.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 159. Coleção Os Pensadores
1) Pode-se afirmar que, para Aristóteles, "agir" é sempre igual a "bom" e não agir é sempre igual a "mau"? Por quê?
2) Pode-se afirmar que, conforme o texto de Aristóteles, as escolhas determinam o caráter (disposição) de uma pessoa?
Justifique sua resposta com base no texto.

GABARITO DA PROVA DISCURSIVA

Gabarito Final com Distribuição dos Pontos - questão nº 01
A) A ironia socrática é uma parte do método utilizado por Sócrates para refutar seus interlocutores, quando esses acreditam e, até mesmo, anunciam possuir um saber. Nesse sentido, a ironia socrática é um método de combater pretensos saberes (4 pontos). Sócrates não é um dissimulado, alguém que finge nada saber, pois, na verdade, ele se reconhece como ignorante; sua sabedoria consiste em saber que não sabe, isto é, em ter consciência de sua ignorância (4 pontos).
Por causa disso, Sócrates adotou como finalidade de sua filosofia interrogar (ou refutar) todos aqueles que se julgam sábios (4 pontos).
Embora cada item da resposta tenha, isoladamente, o valor de 4 pontos, caso haja presença de ao menos dois itens, em conjunto, será atribuído o valor total: 12 pontos.
B) Embora o sofista Trasímaco considere a ironia socrática uma dissimulação, ou seja, uma estratégia para se desviar dos temas debatidos, sabe-se que o intuito de Sócrates não se identifica com um "fingir nada saber". O método dialético de Sócrates pressupõe pelo menos dois interlocutores – um perguntador e um respondedor –, característica imprescindível para a efetivação do método. Sendo assim, se Sócrates é irônico para não dar resposta aos seus interlocutores, não é para fingir não saber, mas para se posicionar no papel de interrogador no processo dialético; o que lhe permitirá efetivar seu método (4 pontos).
Na presente questão, deverá ser concedido 4 pontos para a resposta que reconhecer que a ironia socrática tem por finalidade situar Sócrates no papel de perguntador no processo dialético de perguntas e respostas. 4 pontos serão destinados à correção gramatical, coesão textual e argumentação presentes no corpo das respostas, sendo dois pontos destinados a cada alternativa desta questão.

Gabarito Final com Distribuição dos Pontos – questão nº 02
a) Trecho a ser destacado do texto: "um príncipe, e especialmente um príncipe novo, não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião". (4 pontos) Comentário. O texto selecionado defende o princípio de que os fins justificam os meios, pois afirma a possibilidade, conforme as circunstâncias, de um príncipe não agir como um homem bom, conforme a caridade, mas praticar o mal quando for o último recurso para manter o governo (4 pontos).
b) Trecho a ser destacado do texto: "É necessário, por isso, que possua ânimo disposto a voltar-se para a direção a que os ventos e as variações da sorte o impelirem". (4 pontos) Comentário. O texto destacado evidencia a idéia de que o príncipe não é o senhor do destino, não pode controlar os acasos da fortuna, (3 pontos) mas deve estar preparado para governar mesmo quando os ventos não forem favoráveis ou, conforme o texto, voltar-se para a direção que os ventos sopram (3 pontos). 2 pontos serão atribuídos à correção gramatical, clareza da expressão e argumentação.

Gabarito Final com Distribuição dos Pontos – questão nº 03
A) Porque para Hobbes, que é um contratualista absolutista, os indivíduos são todos iguais no poder e na força de lutar uns contra os outros para assegurarem sua própria sobrevivência e liberdade ("o homem é o lobo do homem") e isso é o estado-de-guerra vigente (chamado por Hobbes de estado de natureza), que gera incerteza, desconfiança, insegurança e caos (não há paz) [4 pontos]. Somente se renunciam ao uso do próprio poder e da própria força, transferindo tal uso para um governante (poder público), ou seja, somente se pactuam uns com os outros, criando o poder soberano que esteja acima de todos e a todos possa governar, é que se produz a ordem e a segurança que pode acabar com o caos (com a guerra) [4 pontos] + [gramática e lógica: 2 pontos].
B) Porque para Hobbes, o pacto ou contrato, em que todos transferem o poder ao governante como monopolizador do uso da força, produz a passagem ou transformação dos indivíduos, de um estado-de-natureza (como estado de guerra de todos contra todos) para um estado civil [4 pontos] ou sociedade política (como estado de lei e ordem). Isto significa, ao mesmo tempo, a passagem para uma situação em que exista um poder soberano legítimo (público), que não existiria sem o consentimento dos súditos. [4 pontos] + [gramática e lógica: 2 pontos].

Gabarito Final com Distribuição dos Pontos – questão nº 04
1) Não.
Conforme o texto podemos observar que o filósofo considera duas situações fundamentais: pode ocorrer que agir seja nobilitante, então, neste caso, não agir será ignóbil; no outro caso, pode ocorrer que não agir seja nobilitante, portanto, neste caso, agir será ignóbil.
2) Sim.
Para Aristóteles, conforme podemos ler, nós devemos escolher agir ou não agir conforme cada situação. Assim, nosso caráter será nobre ou ignóbil conforme as nossas escolhas, as quais realizamos de modo prudente ou não. Um fragmento que evidencia tal concepção de Aristóteles é: "Se está em nosso alcance, então, praticar atos nobilitantes ou ignóbeis, e se isto era o que significava ser bom ou mau, está igualmente ao nosso alcance ser moralmente excelentes ou deficientes."
Distribuição dos pontos:
Questão 1
Se a resposta for não: 4 pontos.
Se a resposta estiver conceitualmente correta: 4 pontos.
Se a resposta estiver conforme as normas ortográficas e gramaticais: 2 pontos.
Questão 2
Se a resposta for sim: 4 pontos.
Se a resposta estiver conceitualmente correta: 4 pontos.
Se a resposta estiver conforme as normas ortográficas e gramaticais: 2 pontos.

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